Adotamos um sistema de governo que chamamos de Colegiado Ministerial, que se aproxima do modelo episcopal, mas dele se diferencia por não adotarmos o título de bispo. Você pode conhecer melhor nosso Colegiado Ministerial clicando AQUI.
As igrejas que formam nossa Denominação são autônomas e presididas por pastores ordenados. Embora autônomas, seus pastores estão ligados a um membro do Colegiado Ministerial, responsável por pastorear um campo eclesiástico. As Congregações e Grupos de Vida são subordinadas a uma Igreja, e podem ser conduzidas por um Pastor ordenado ou um Missionário, que embora não seja ordenado, age como pastor local.
Anualmente, os pastores e missionários da denominação se reúnem em retiro de pastores, e mensalmente em presbitério regional, de forma a fortalecer os laços de comunhão, ocasião em que acontece o partir do pão, o compartilhar das demandas pessoais e das igrejas, a oração comunitária, o compartilhar de dons para a edificação coletiva e pessoal e o ministrar de uma palavra pastoral ou diretiva para a denominação.
Somos uma denominação que surge com uma proposta concreta no que diz respeito à obra missionária, constando de nosso Regulamento Eclesiástico a obrigatoriedade imposta ao Colegiado Ministerial de destinar o mínimo de 50% do valor de suas entradas financeiras à obra missionária, ou seja, mantendo missionários no campo, alugando ou comprando imóveis, terrenos etc, e colaborando na construção e manutenção de templos.
Cremos que o discipulado e o evangelismo, bem como a implantação de novas congregações é modelo funcional e eficaz para o crescimento sustentado do Evangelho em toda parte do mundo onde isto for possível.
Acreditamos ser possível trabalhar sempre para construir uma relação amiga entre os ministros das igrejas, de forma a se criar um ambiente saudável entre pastores e lideranças da denominação, que permita o diálogo aberto e, mesmo, ouvir e considerar o contraditório.
Além disto, cremos ser indispensável edificar os membros da igreja através da comunhão e vínculo entre os mesmos, através da vida devocional diária, de um consistente ensino das Escrituras e pela pregação da Palavra de Deus.
Nossa logomarca foi desenvolvida pelo diácono Naelson Soares (IBS Mangabeira), seguindo as instruções do Colegiado Ministerial. Nela, cada elemento possui um significado, que passamos a explicar:
O CÍRCULO - Significa a aliança de Deus com os homens, o Antigo e o Novo Testamento, a Bíblia, a Palavra de Deus, que dá os contornos para a nossa fé.
A CRUZ - Símbolo maior do Cristianismo, fala do Altar onde Cristo ofereceu-Se em sacrifício por todos os homens.
O TRIGO - Os molhos falam tanto da colheita já efetuada quanto das sementes a serem semeadas.
"IBS" - Iniciais do nome de nossa Denominação: Igreja Bíblica Semear.
NOSSO LEMA - "O semeador saiu a semear..." (Mateus 13:3b).
Um dos poucos paramentos usados pelos pastores ordenados da Igreja Bíblica Semear é o colarinho clerical, e consideramos importante explicar sua origem, pois é erroneamente confundida como sendo criação católico-romana, e é quase sempre um motivo de "estranheza" para aqueles que se achegam a nós.
O colarinho clerical surgiu no Século XIX, criado pelo pastor escocês Rev. Dr. Donald McLeod (foto acima), conforme citação do Glasgow Herald de 1894. Mais tarde, durante a última metade do século XIX, ele passa a usá-lo de forma constante e pública, e em 1895 ele fez uma série de palestras intituladas "Doutrina e Validade do Ministério e dos Sacramentos da Igreja Nacional da Escócia." onde pelo uso deste paramento ajudou a difundi-lo entre os pastores da época, por toda a Escócia.
Somente na segunda metade do Século XX, no Concílio Vaticano II (1961-65), foi que a Igreja Católica adotou o seu uso para clérigos. Como a ampla maioria dos pastores adota o uso da gravata, aqueles que usam o colarinho muitas vezes são confundidos com sacerdotes católicos.
O colarinho clerical tem pelo menos dois significados espirituais: [1] seu formato de "coleira", similar à usada na época por escravos, demonstra que aquele que o usa é escravo de Cristo e do Seu Evangelho, e [2] sua cor branca demonstra a pureza da mensagem pregada por aquele que o usa.
O maior objetivo do colarinho clerical não é dar distinção de superioridade a quem o usa, mas apenas de identificar visualmente que se trata de um sacerdote cristão. Assim como alguém usando roupas brancas com uma cruz vermelha nos ajuda a identificar que estamos diante de um profissional de saúde, e nos facilita o acesso a tal profissional, assim como a farda de um policial ou bombeiro igualmente nos ajuda a identificar tais profissionais em emergências, o colarinho mostra que seu usuário é um sacerdote cristão, e igualmente facilita o acesso a quem busca amparo espiritual. É mais fácil identificar um sacerdote em quem usa um colarinho clerical, do que em quem usa uma gravata, e esta identificação muitas vezes faz com que uma alma aflita se aproxime, peça uma oração, uma bênção, um conselho. Entre nossos pastores, há inúmeros relatos de pessoas que se aproximaram e buscaram auxílio espiritual, e inclusive conheceram a Cristo, por causa deste elemento facilitador!